segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Haiti






No dia 12 de Janeiro a terra tremeu no Haiti e, sendo este um dos países mais pobres do mundo, a catástrofe teve proporções dramáticas.
Face aos apelos, a comunidade internacional preparou-se para a ajuda humanitária e os EUA como sendo o país com mais recursos e mais próximo, foi dos primeiros a disponibilizar meios que mais ninguém tem, aliás podem outros ter mas não ajudam. Assim além da alimentação, equipas de socorro e salvamento, foi preciso enviar soldados, porque o Haiti é um país perigoso e na hora de distribuir ajuda é preciso controlar milhares de pessoas, para que outra vidas não fiquem em risco.
Os EUA têm estado a fazer um bom papel, mandaram até um navio hospital para a zona com 500 médicos,têm transportado feridos graves para serem tratados em hospitais americanos quando a situação é grave, caso de um bebé de 3 meses descoberto nos escombros 5 dias após o sismo.
Mas o mundo dos invejosos já começou a dar sinais de vida. Hugo Chávez acusa os EUA de invadir o Haiti ( queria lá o pessoal todo sem armas! )e até a França já veio falar na suposta invasão dos EUA.

Será que desta vez os americanos foram ajudar o Haiti por causa do petróleo? Hum! de certeza que, em breve, vão encontrar uma razão maluca qualquer para a ajuda dos EUA ao Haiti.

Criticar todos sabem, agir é apanágio de poucos.

1 comentário:

  1. HAITIhttp://ts2.mm.bing.net/images/thumbnail.aspx?q=1426225234879&id=2b272933e9bb3773fae47298c62473b0
    http://blogs.sapo.pt/userpic/40878/240836
    RECADOS AO MUNDO
    Esta pequena introdução à história do Haiti serve para diferenciar as várias colonizações e afirmar que afinal os portuguesas fizeram nesta matéria diferença pela positiva pois que construíram escolas, fizeram estradas e misturaram-se por abaregamento, alambamento ou amigamento; queiramos ou não, uma forma de amor.

    Em 1804, uma revolução de escravos levou os Haitianos a conquistar o poder, sendo a segunda república independente das Américas, depois dos Estados Unidos.
    Até então a França explorava até ao tutano a sua “jóia das Antilhas” altamente produtiva. Usando o sistema escravocrata extraiu tudo do que podia da colônia, café, cacau, tabaco, algodão entre outros produtos que eram refinados na França e reexportados para o resto da Europa.
    O mundo de então de preponderância colonialista decretou boicote à nova república; achavam subversivo aquele modelo, pois atentava contra seus interesses. Os Estados Unidos que já era um país e escravocrata, aderiu também ao boicote.

    Sob boicote generalizado, o Haiti entrou em dificuldades extremas; não podia exportar nem importar. Por outro lado a França passou a cobrar do Haiti uma suposta divida para indenizar os ex-colonos e donos de escravos. Esta contenda de dependência do tipo FMI, só acabou quando em 1838 o governo haitiano aceitou pagar 150 milhões de francos. Durante 80 anos, essa divida, foi paga incontáveis vezes através de juros intermináveis, que drenaram a economia haitiana. Foi considerada paga em 1922.
    Mas, nesse então, o Haiti já estava sob jugo dum novo opressor: Os Estados Unidos da América ocupam militarmente o país em 1915 tendo lá ficado até 1938. Após o fim da ocupação, os Estados Unidos apoiando escolhas trágicas levaram ao poder a dinastia dos Duvalier, o Papa Doc e Baby Doc .

    Dos anos 60, até anos recentes, os Duvalier, dominaram a população pelo terror através da mais violenta das polícias políticas de que se conhece nas Américas: Os Tonton Macoute.
    Os governantes ou líderes, que se lhes seguiram jamais fizeram qualquer esforço para educar a população e retirá-la da ignorância; ali a democracia chegou vulnerável, comprada na forma de santinhos tendo como esfinge seus “irmãos”, corruptos algozes.
    O país que tinha uma intensa biodiversidade foi empobrecendo o solo, produzindo erosões, aumentando assim os riscos de desastres ambientais. Hoje restam apenas 2% da rica cobertura vegetal original. Furacões e terremotos fazem o resto da tragédia haitiana.
    Haverá futuro para o Haiti se os haitianos e o mundo aprenderem com essa história.
    kimbolagoa

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